O mês de agosto, a partir de 2016, por Lei Federal, para, principalmente, fortalecer a Lei Maria da Penha, passou a vigorar como o período de conscientização de combate à violência doméstica.
Iremos neste artigo falar um pouco sobre isto e, principalmente, sobre a saúde mental da mulher.
Com a violência doméstica, seja através de uma forma, ou várias, causam na mulher transtornos mentais como, depressão, ansiedade, pânico e muitos outros.
As mulheres, por vários motivos, não buscam ajuda. Quando a violência se apresenta na forma física, vizinhos, parentes e pessoas próximas, podem realizar a denúncia. Mas, e quando a violência vem na forma psicológica? Para estes casos é que este artigo poderá fazer a diferença.
Veja se você se enquadra em algum dos fatos elencados abaixo:
- Violência psicológica
Este tipo de violência pode se apresentar de diversas maneiras, podendo ser por humilhações, ameaças, constrangimentos, manipulações, isolamentos, perseguições, vigilâncias, explorações, sempre visando o controle, isto é, o agressor visa controlar a vítima, para isto, muitas vezes, minando a sua autoestima e autoconfiança. Este agressor busca frustrar qualquer tentativa, por parte da vítima, de tentar sair desta situação.
Muitas vezes as frases mais utilizadas pelas mulheres, para estas formas de violência, são, "tenho dependência emocional" ou "tenho dependência afetiva". As vítimas, durante muito tempo nestas condições, começam a acreditar que elas é que desenvolveram tais dependências, não conseguem enxergar que, propositalmente, seu agressor, justamente se beneficia desta sua "crença", de que ela é dependente e não que ele provoca a dependência.
- Violência patrimonial
Este tipo de violência pode se apresentar de várias formas, retenção, subtração, destruição parcial ou total de bens e objetos. Esta forma, normalmente está relacionada, no intuito que o agressor tem de controlar a vítima, impedindo dela sair da situação que se encontra. Não são poucas as vezes que isto vem acompanhado de exploração laboral.
- Violência sexual
Neste tipo de violência, pode se apresentar das seguintes formas: obrigar a vítima a presenciar, a participar e a manter relação sexual não desejada, podendo ser por ameaça, coação ou uso de força; obrigar ou impedir o uso de contraceptivo, onde o agressor quer controlar a concepção, podendo muitas vezes a chegar, quando na presença de gravidez, obrigar a vítima a realizar o aborto.
- Violência moral
Este tipo se apresenta como ridicularização da vítima, ou através de calúnia, injúria ou difamação. Normalmente o agressor busca o ganho em diminuir a vítima para se sentir engrandecido.
Este é um resumo das possibilidades de tipos de violências que podem estar sofrendo algumas mulheres, como vemos, não é apenas a violência física, com presença de dano à integridade física da vítima, que é considerada violência contra a mulher. A violência contra a mulher pode deixar marcas na alma e não só no corpo.,
Com certeza todas estas violências podem causar traumas e necessitam de acompanhamento psicológico. Principalmente é necessário o tratamento psicoterápico para auxiliar esta mulher a sair desta condição, pois, é comumente observado que, quando a mulher se livra de um relacionamento violento, acaba obtendo outro relacionamento violento, fazendo uma repetição de atitudes.
A psicanálise pode investigar, analisar e com isto, trazer do inconsciente para o consciente, as ações repetitivas e incompreendidas pela vítima e auxiliar a mudar este comportamento e, ou, se livrar deste relacionamento, cada caso é um caso a se investigar/analisar.
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Psi Serva Rosemary Gomes
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